03 janeiro 2010

retrô 2009

03 janeiro 2010

Levi Nauter



No dia 1º dia de 2010, decidi fazer uma retrospectiva parcial de 2009, um ano inesquecível até o fim dos meus dias.

Inevitável dizer que foi o ano da minha sonhada paternidade. Tornou-se real o acalentado desejo de quatorze anos de vida conjunta com a Lu, meu braço forte e racional na relação a dois. A Maria Flor veio na melhor hora. Nossa casa encheu-se de mais alegria, desde março. Acompanhamos literalmente de perto cada fase da nossa joia: o abrir dos olhos esverdeados; os primeiros sorrisos; os primeiros dentinhos; as imitações da mãe e do pai; as gargalhadas; as primeiras manhas e ranços. Agora, o sufoco que temos com as lindas engatinhações pela casa toda, e a tara por colocar chinelos na boca. Um maravilhoso sufoco. Ela é, sem dúvida, parte das nossas vidas. Não nos imaginamos sem ela. A mais linda flor em casa.

Afora a Maria, que me enche de graça, suei a camisa no trabalho. Trabalhei desde janeiro ministrando aulas de língua portuguesa, além do normal que há dez anos faço numa escola municipal. Concluí minha docência em dezembro bastante contente com os resultados (dos quais pelo menos um texto deve sair). Os últimos três meses foram desafiadores. Recebi e aceitei o convite de uma formação patrocinada pelo Instituto Unibanco. Belas experiências.

No campo musical, por razões óbvias, CDs infantis tiveram lugar cativo por aqui. Também mergulhei na música brasileira (e não na abrasileirada). Consegui discos que há muito procurava: Pérolas aos poucos, do Wisnik, e Estopim, da Na Ozzetti, são alguns exemplos. A música do Brasil é riquíssima e dela não abro mão para muito do restolho que nos chega enlatado. Em termos de leitura, aproveitei bem. Li bastante: comecei e abandonei alguns livros; com outros, fui até a metade e uns poucos foram terminados. Minha atenção e foco estiveram noutro lugar.

Perspectivas 2010

Sei, de antemão, que trabalharei manhã, tarde e noite – a começar no final de fevereiro. Meu tempo, portanto, será escasso e, em consequêcia, terei de otimizar o que restar. Opcionalmente a Flor e a Lu terão primazia.

No campo da política, para o bem da democracia, espero que mude todos os governantes (oito anos é demais e quatro já está bom). O legislativo precisaria de uma sacudidela, o que infelizmente não irá ocorrer, graças a uma alienação reinante perpetuada pelos próprios legisladores (com raríssimas exceções, claro). Também espero que tanto a esquerda quando a direita (não acredito que ainda exista), cristã ou não, pare de se pintar baluarte da boa política e notem a funesta unissonância discursiva.

E para me ir bem, cercar-me-ei de música, livros e conversas. Ah, e muito carinho de bebê!

Feliz Ano Novo a todos.




NOTA

Ilustração de Kerry Millard para o livro A ilha de Nim, da canadense Wendy Orr. Publicado no Brasil pela Brinque-Book, a obra é uma novela infanto-juvenil. www.brinquebook.com.br

2 comentários:

Ane Patrícia de Mira

Levi,

Amei a cara nova do teu blog, tem muito mais a ver contigo.

Sucesso e abraços.

Levi Nauter

Obrigado, Ane.

Estou trazendo novidades nos dois blogs e num terceiro que tá saindo.

Abraços,
preciso que continues lendo-me e divulgando-me - se possível.

Levi Nauter

 
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