17 janeiro 2007

BRASILIDADE, a valorização da gentetude

17 janeiro 2007 0

Levi Nauter[1]



Mais uma vez, a importância da amizade. Louvada seja a amizade, essa incômoda sensação de carência que nos permite crescer e aprender cada vez mais. Pois, dessa vez[2], Ane de Mira fez-me uma pergunta instigante, daquelas cuja sensação é algo como “nunca tinha pensado nisso”. O que será brasilidade? E como responder de um jeito convincente?
Não tive dúvidas. Fui buscar autores com os quais me identifico, com aqueles que despertam mim o prazer de ler. Mas também lembrei de um autor que tem sido para mim uma espécie de bengala, Paulo Coimbra Guedes. Ele escreve de um jeito muito particular e tem uma frase genial: “a formalidade do texto impessoal não dá conta da importância do ato de ler, nem da importância de coisa nenhuma” (GUEDES, 2004: 15). Com ele tenho aprendido a escrever um texto menos formal e mais dialógico. Em conseqüência, Paulo Freire, o maior educador e um dos grandes cristãos brasileiros, entrou em cena. Ele é o autor do indispensável livro A importância do ato de ler. Na verdade o livro é a conferência proferida por Freire no Congresso Brasileiro de Leitura, em 1981. Na obra, há um prelúdio de como se dava o processo de escrita do autor. Ele falava sempre do seu entorno, isto é, daquilo que o envolvia no processo de fazer o que tinha a ser feito. Num momento do texto lemos que “a compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto”. O texto, portanto, deve ser um reflexo do que o autor está vivendo. Mais adiante, lemos: “me vejo então na casa mediana em que nasci (...) eu me experimentava em riscos menores que me preparavam para riscos e aventuras maiores”. E assim prossegue dizendo o que quer ou o que pensa ser necessário dizer fazendo sempre uma espécie de círculo entre o novo e o velho. O novo significando a teoria que o autor quer desenvolver e o velho sendo o contexto histórico no qual, direta ou indiretamente, a teoria foi desenvolvida. Equivale dizer que o novo só pode nascer da base em que estamos, nasce bruscamente, sujo e, posteriormente, vai sendo lapidado, polido, limpo. Antes da caracterização da brasilidade, pelo que disse até aqui, o texto e o contexto são fundamentais. Mas o texto menos formal, o que pouco se adapta a regras e opta por ser livre e, assim, dizer.
Voltando à brasilidade: podemos dar um nome desses a algo feito no Brasil? Como caracterizar didaticamente essa proposta teórica?
A primeira defesa que pode ser feita à brasilidade é a naturalidade, ou seja, se nasceu ou tem a ver única e exclusivamente com o Brasil o nome justifica a origem. Portanto, brasilidade tem ligação íntima com a história do Brasil e não somente a história do vencedor, aquela que, geralmente, está nos livros didáticos, mas, essencialmente, com a que não aparece nos livros, a intimamente ligada a, digamos, nossa raiz, nossa cultura popular. Aqui,então, a importância da contextualidade. Notemos, de soslaio, que brasilidade é também denúncia. Não é possível, por exemplo, combater a pasteurização da cultura sem antes denunciá-la, mostrá-la, desvendá-la para, enfim, apresentar outras possibilidades. E isso só é possível na medida em que estamos mais mergulhados nos valores históricos que temos do que com a valorização daquilo que nos dizem ser nossos valores. E qual a pista para isso? É, primeiro, não seguir a mídia da massa e, segundo, desconfiar de tudo que se lê ou se passa a saber.
Paulo Freire dizia que deveríamos passar do estágio de ingenuidade para o de rigorosidade (FREIRE, 2001: 233). Isso implica a atenta leitura[3] do que nos chega. Na ingenuidade, quando lemos um livro, por exemplo, ficamos satisfeitos com o que descobrimos; fechamos a obra, guardamos na estante ou devolvemos ao seu dono e nos sentimos como que deslumbrados. Na rigorosidade é diferente, somos desconfiados, não acreditamos em tudo o que lemos ou ouvimos. Começam a surgir perguntas do tipo como assim?, por quê?, quando?, onde?, para quê ou para quem? E assim por diante. O resultado desse rigor todo atinge-nos de tal forma que não mais nos contentaremos com apenas um livro, apenas uma visão de mundo, apenas um jeito de contar as coisas. Não, definitivamente não. Vamos questionar na política, por exemplo, por que se diz que há esquerda? Então, descobriremos que é, no mínimo, porque existe a direita - e todos os questionamentos acima retornarão, como num círculo.
Mas, como mudamos de um estágio para outro?
O filósofo, psicanalista e professor Rubem Alves dá uma resposta bem interessante. Ele troca ingenuidade por ignorância e afirma que "o desejo mais a ignorância conduzem a uma "excursão", uma exploração sem direção certa..." (ALVES, 2004: 93). Notemos, portanto, que o desejo é a mola que nos empurra e nos faz sair de um estágio para outro. Podemos, por associação, chamar o desejo de curiosidade.
Como vimos, é possível chamarmos de brasilidade aquilo que tem raiz nos eventos brasileiros, eventos de cunho histórico-popular, que, em geral, não têm cobertura da mídia (e o pouco que têm é graças a mídia controlada pelo Estado). A brasilidade, nesse ínterim, é um trabalho de pesquisa, de 'garimpo', tendo em vista não estar à disposição nos grandes centros do país. Vamos encontrá-la arraigada nas pessoas mais idosas, em livros não tão novos (possivelmente à disposição em bibliotecas públicas). Vamos observar nas cantigas de roda ou em eventos populares como Semana Farroupilha, Festa do Boi, Carnaval, Maracatu, entre outros. Em termos de escola, o garimpo pode ser interdisciplinar, isto é, a história, a geografia, as artes, as ciências, a educação física, as linguagens e as literaturas - entre outras - têm a contribuir significativamente para essa noção que, a princípio, pode soar narcísica. E isso só não se confirma se pensarmos na universalidade defendida por Morin[4]. O narcisismo está, nessa concepção, em não universalizar o regional, quer dizer, é preciso evidenciar elementos universais nas culturas locais.
Podemos continuar respondendo ao terceiro parágrafo deste texto. O primeiro questionamento foi exposto. A caracterização didática merece antes algumas observações. Comecemos por dizer que ao optarmos pelo termo proposta teórica deixamos claro que ela não está consolidada. Uma teoria consolidada deve ser entendida como aquela que já possui trabalhos de pesquisa defendidos academicamente, nas universidades. Outra possibilidade é que tudo o que estamos registrando neste texto já tenha sido feito por outra pessoa e sob outra nomenclatura, cultura popular, cultura regional, por exemplo. Essa espécie de disputa por nome sempre existirá, é humano, é das gentes. Isso, contudo, não desvaloriza este trabalho. Ao contrário, este soma-se aos demais e deve, de alguma forma, ser o mais divulgado possível. A ciência só tem sentido se for compartilhada. O mais recomendável seria, além dessa proposta teórica, anexar trabalhos desenvolvidos a partir dessa reflexão. Seria como que "fechar com chave de ouro".
A partir de agora, podemos começar mais efetivamente nossa caracterização da brasilidade. Para isso, temos de fazer um recorte no que vamos analisar devido a abrangência da chamada cultura. É preciso cuidado, ou a freireana rigorosidade, ao definirmos o que é cultura. Há uma complexidade nesse termo, em linhas gerais, significando o modus vivendi e faciendi de um povo. Isso abrange a culinária, a indumentária, as crenças, os conceitos ou discursos de um determinado grupo e, entre outras abrangências, a arte - talvez a maior expressão ou pelo menos a que mais se propaga. Neste sentido, parece plenamente justificado uma reflexão sobre a brasilidade a partir da arte. Ocorre que esta também possui vastidão: literatura, música, artes visuais, artes plásticas, cinema, teatro, teledramaturgia etc. Vamos nos restringir à literatura e à música. Cabe ressaltar o vasto material disponível nessas duas expressões culturais; o Brasil é um celeiro de compositores, de intérpretes, bem como de autores de muita qualidade literária. Contemporaneamente, ainda temos a saudável discussão quanto a proximidade entre a poesia e a canção, portanto, entre a palavra escrita e a palavra cantada. Equivale dizermos que vamos afunilar ainda mais nossa reflexão sobre o tema proposto. Assim, para a literatura vamos ficar com um bom representante do popular: Ariano Suassuna; no campo musical optamos por Dorival Caymmi. Em nenhum deles pretendemos (e mesmo que quiséssemos não conseguiríamos) esgotar as análises possíveis. Este texto ficaria por demais extenso e nosso intuito é tão somente provocar posteriores trabalhos e incentivar a pesquisa/reflexão teórica. Entendemos que a a reflexão teórica é um princípio ativo nas nossas decisões. Sigamos.
Na literatura de Suassuna está um mergulho nas tradições primárias de nossa cultura. O autor lança mão da nossa miscigenação e cria um cenário típico daqui, do Brasil, mas também com nuances universais. Em O auto da compadecida, sua obra mais conhecida provavelmente por causa do cinema/televisão, vemos um deus negro. É não negar nossa raiz africana; nosso país mantinha escravos até bem pouco tempo (se é que acabou) e negar isso seria servir não as nossas origens (que é misturada mesmo), seria negar, seria não querer ver que isso ocorreu e/ou ainda ocorre. É tocar no preconceito étnico. É questionar o branqueamento de Deus, afinal, quem sabe dizer, sem errar, qual a cor de Deus? E quem garante que Ele não é negro?
Ao observarmos as tramóias que a igreja faz na obra, podemos também notar que pouco mudou ainda hoje. Mais que isso, o autor - indiretamente - está discordando do que é feito. As falcatruas para continuar vivendo e não morrer e as mesmas para saciar desejos sexuais ou para ganhar alguns trocados estão registradas pelo narrador na obra. E estão não necessariamente para fins morais, estão porque o autor observou que de alguma maneira isso está entranhado na nossa cultura, no nosso modo de viver que, vulgarmente, denominamos de jeitinho brasileiro. É possível que o autor esteja questionando esse jeitinho. De qualquer forma, o mais importante é não ter na história um cenário, digamos, para inglês ver. Tem a realidade, a crueza da pobreza, os enganos e os engodos da vida cotidiana de todos nós. Não é como nas novelas que tudo acaba bem. Aliás, outra característica da brasilidade: o final nem sempre é feliz. Porque a vida é assim, dificilmente tudo acontece como se quer.
As personagens possuem nomes comuns, vida comum. Dá-nos a sensação de que poderia estar acontecendo conosco o que estamos lendo. A literatura mais popular[5] nos causa espanto, nojo, medo, compaixão, tristeza, alegria, riso, contentamento e, sobretudo, dela não nos esquecemos tão fácil. Por quê? Simplesmente porque tem a ver conosco. Tem a ver com o nosso dia-a-dia, embora o cenário seja o nordeste, o norte e, eventualmente, outro país. O que importa é o retrato de um Brasil que não está na grande mídia. Suassuna chama isso de "Brasil real".
No campo musical, mais especificamente na composição, Caymmi é um dos brasileiros que mais louvam, por assim dizermos, a terra. Sendo seu contexto o mar e seu lugar a Bahia, há um louvor às coisas do mar, do pescador, dos familiares. Fala de festas, de amores correspondidos e não correspondidos. Fala da vida.
Em O bem do mar, ele fala que o pescador tem dois amores : um bem na terra, um bem no mar. E o conteúdo trata das qualidades da mulher amante/esposa, daquela que tem sentimentos. O bem do mar é um elogio à natureza, ao mesmo tempo em que traz à tona elementos sagrados da cultura afro-brasileira - mais presente em Morena do mar[6]. Em Peguei um ita no norte podemos observar uma contação de história, no sentido de que o autor diz como saiu do norte para morar no Rio de Janeiro. Lembra dos conselhos da mãe (o respeito aos mais idosos, indiretamente) e a composição não deixa de ser uma ode a alguns lugares do país e, talvez, um bom mote para se trabalhar as regiões brasileiras. Para encerrar nossos pequenos exemplos, vale citar uma bela canção na qual os sentimentos, as angústias são cantadas. O autor conta que queria dizer tantas coisas a uma mulher e, de tão ansioso, esqueceu tudo. Vale a pena lermos:
Eu cheguei lá
Mas me esqueci
Do que ia dizer, do que ia falar...
Maria Amélia, eu passei toda noite
Sonhando
Maria Amélia, eu passei toda a noite
Pensando
Lindas palavras
Que eu preparei pra lhe dizer
Mas me esqueci, mas me esqueci[7]
Tanto em Suassuna como em Caymmi encontramos um mergulho na brasilidade (porque fala de temas tipicamente nossos, do nosso país), mas com nuances universais (a religiosidade, a paixão etc). Qualquer um desses autores poderiam ser cantados em qualquer lugar do mundo devido suas características universais. Contudo, estão mergulhados na cultura brasileira, na brasilidade, no Brasil real.
Cabe salientar que o termo em análise não significa, em nenhuma hipótese, estagnação. Em se tratando de cultura há dinamismo, há evolução e, por conseqüência, o risco da mercantilização cultural - que é quando se pasteuriza algo simplesmente ao sabor do mercado financeiro. Um exemplo atual disso é o calypso. Este é um ritmo latino. A pasteurização é um grupo utilizar-se tanto do nome quanto do ritmo com o fim de vender, vender e vender. Lembremos que Tom Jobim, em Só danço samba, já dizia: "me cansei do calypso ao tcha, tcha, tchá". Mais cansados deveríamos estar por ouvirmos letras que pouco dizem da nossa história e dão mais ênfase a dores de cotovelo a cantar a vida como ela é (portanto, não apenas dor de cotovelo). Felizmente a história tem mostrado que grupos dessa estirpe têm pouca duração.
Brasilidade é a valorização da gentetude, do ser gente, desse processo de estar vivo, ganhando, perdendo. É a valorização de uma boa conversa com amigos ou não amigos; no nosso caso, um bom chimarrão, rapadura; um bom almoço (campeiro, de preferência). O respeito ao saber dos mais velhos, porque eles têm o que Paulo Freire chama de "saber de experiência feito", ou seja, um saber que não dependeu de teoria nenhuma, mas, sim, da prática, da lida, da "mão na massa". Por outro lado, é a denúncia de que na novela o pobre ocupa os piores lugares possíveis; que nos Big Brothers da vida não tem pessoas com o biotipo brasileiro (não tem pobre, só o que comprou a revistinha sonhando em ficar rico).
Brasilidade é mostrar que pessoas continuam sendo enganadas pelas igrejas, pagando promessas e enriquecendo outros. É dizer que o preconceito contra a mulher, contra os negros continua, mesmo veladamente, e que tem de acabar. É conhecer a nossa história; saber que ninguém nos descobriu, mas nos acharam; é ler e saber sobre nossos antepassados. Saber que roubaram e continuam roubando nossas riquezas. Brasilidade é saber que, querendo ou não, somos políticos por natureza e que a diferença está em ganhar dinheiro com isso (política-partidária) ou sobreviver com isso (políticas do dia-a-dia - jogo de interesses). É reconhecer nossos direitos e nossos deveres e lutar por eles. É reconhecer que não somos perfeitos, que erramos a todo instante e que a vida vale a pena sempre. Brasilidade é notar que violência gera violência. É exigir que sejamos tratados como seres humanos, com respeito, serenidade. É saber que não somos donos da verdade e que respeitar não significa concordar.
Brasilidade é optar mais pelas coisas daqui do que as que vem norte, de países ditos desenvolvidos. Em contrapartida, não é negar que de lá possa vir coisas boas. É, sobretudo, saber que tanto lá quanto cá pode haver qualidade, porque ninguém é melhor do que ninguém. Também, já dizia Freire, ninguém ensina ninguém, o que fazemos é compartilhar saberes. Por isso, a aprendizagem é mútua, todos aprendem juntos. Mas isso só acontece se cada um de nós tiver o direito sagrado de dizer o que pensa e, claro, assumir as conseqüências do que disser.
Brasilidade é, por fim, saber quem somos, onde nascemos, nosso contexto, para onde queremos ir, a quem, para quem e para quê servimos. É ir conquistando a autonomia sem esquecer do diálogo com o outro. Brasilidade é estar vivo no amplo sentido da palavra.
















CONSULTAS E SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

GUEDES, Paulo Coimbra. Da redação escolar ao texto... 3.ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2004.
FREIRE, Paulo. Pedagogia dos sonhos possíveis. Ana Maria Araújo Freire (org). São Paulo: Editora UNESP, 2001.
ALVES, Rubem. Aprendiz de mim: um bairro que virou escola. Campinas: Papirus, 2004.
DOSSE, François. A história à prova do tempo: da história em migalhas ao resgate do sentido. São Paulo: UNESP, 2001.
LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas: Unicamp, 1994.
DUARTE JUNIOR, João-Francisco. O sentido dos sentidos: a educação (do) sensível. 2.ed. Curitiba: Criar Edições, 2003.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro:a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
GERALDI, João Wanderley. Portos de passagem. 4.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. O texto e a construção dos sentidos. 7.ed. São Paulo: Contexto, 2003.



NOTAS
[1] Licenciado em Letras e servidor público na área da educação em Gravataí/RS.
[2] “Dessa vez” porque outra pessoa já me instigou com outra pergunta: que tipo de igreja procuras? Isso deu noutro texto, onde (ou aonde) está a igreja que busco?. Mas esse é um outro assunto.
[3] Leitura no sentido freireano do termo,ou seja, primeiro lemos o mundo a nossa volta para depois lermos a palavra. Essa é a razão de não podermos descartar toda a bagagem cultural que o aluno traz consigo ao chegar na escola.
[4] Em Os sete saberes necessários à educação do futuro, Edgar Morin propõe que se pense de forma macro e micro - não exatamente nessa mesma ordem.
[5] Que não deve ser confundida com o populismo, com o best-seller. Chamamos de best-seller aquela obra de ficção preocupada em fazer sucesso. Esta constantemente está recheada de mesmice; lendo-se um livro basta porque os demais são como que cópias. A literatura para fazer sucesso reduz os temas, os assuntos a uma espécie de "chove e não molha". Quando dizemos literatura popular estamos nos referindo àquela que tem a raiz nas coisas populares, que fala dos problemas reais da vida.
[6]Oh! Morena do mar (...) para te enfeitar/ eu trouxe as conchinhas do mar/... ai as pratas e os ouros de Yemanjá.
[7]Essa e as demais letras referidas podem ser encontradas no maravilhoso CD Para Caymmi, de Nana, Dori e Danilo - homenagem dos filhos para o patriarca Dorival no ano em que ele completou 90 anos. É imperdível assistir ao DVD. Muito bom! Esse trabalho foi ganhador do Grammy Latino 2004 como melhor álbum de samba.

07 janeiro 2007

outro BLOG

07 janeiro 2007 0
Levi Nauter



Com o objetivo de tratar mais especificamente a respeito do cristianismo, optei por criar um outro blog que denominei ANOTAÇÕES SOBRE UM CRISTIANISMO. A intenção é, pra variar, polemizar. Que graça uma novidade pra nada de novo?
Preciso de leitores, divulguem-me, pelo amor de Deus (já que é sobre o divino)!
Participem criticando, sugestionando, enviando outros textos etc.
Até,
Levi Nauter.

04 janeiro 2007

o que é boa literatura

04 janeiro 2007 0
"Boa literatura deve dizer as coisas mais terríveis."
Paulo Bentancur
escritor brasileiro
 
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