21 agosto 2007

A DIFÍCIL [e maravilhosa] ARTE DE ESCOLHER 2

21 agosto 2007 0
Levi Nauter




Não sou de indicar filmes. Não sou o que se possa chamar de cinéfilo. Contudo, por que furtar-me de dizer o que gostei? Por que não sugerir filmes nem tão cabeças como As invasões bárbaras ou algum do Godar?
É o que vou me permitir.
Neste final de semana, assisti, por duas vezes, ao filme O amor não tira férias – com as lindas Cameron Diaz, Kate Winslet, além de Jack Black e Jude Law (este, conforme a Lu, também lindo). Escrito e dirigido por Nancy Meyers, distribuído pela Universal, o filme é ótimo para quem está vivendo o que eu estou vivendo: construção de uma casa.

Para não ficar no reducionismo sempre nefasto a uma obra de arte, afirmo que há mais no filme. Destaco, por exemplo, uma pequeníssima amostra de como é feita a trilha sonora para um filme; temos, na personagem de Diaz, um modelo de estresse pelo trabalho – algo que a meu ver não vale a pena. Há o campo, digamos, amoroso: a personagem de Black tem uma ‘p’ sorte, um feio que consegue uma linda (talvez o meu caso). Aprofundando as questões humanas, o romance de Diaz e Law cativou-me. As filhas são duas crianças lindinhas (que vontade de brincar com elas). Há uma discussão quase secundária em torno de o quanto o mercado valoriza as pessoas a partir de uma certa idade.
Em que pese a temática mais nerd, gostei mesmo das duas casas. A de Los Angeles é cheia de tecnologia e, a meu ver, pouco aconchegante. Há boas idéias sobre jardim, sobre aberturas, cores. A segunda, no entanto, possui mais aconchego. É pequena, com ares mais interioranos; funcional. Em ambas o lugar, o entorno tinha tudo a ver. Sempre me pareceu, tanto vendo o filme quanto construindo, que a vizinhança também faz a nossa casa. Um vizinho caprichoso, por exemplo, nos instiga. A paisagem da segunda casa, Londres, é de uma beleza quase indescritível; a neve dava um charme todo especial.
Olhei duas vezes o filme.

Não posso deixar de destacar a trilha sonora. Com um amigo músico (e dos bons) tenho descoberto o ‘smooth jazz’. Pois no filme encontramos músicas dessa verve. Uma beleza. O excelente James Taylor dá uma canja. As músicas complementam o charme dos artistas bonitos, aliados a uma bela paisagem que vai sendo desnudada e enchendo a cabeça do espectador de idéias.

A mim falta só o dinheiro.
Fica a dica.
 
LEVI NA INTERNET ◄Design by Pocket, BlogBulk Blogger Templates