30 novembro 2009

[últimos dias de dedicação total]

30 novembro 2009

Levi Nauter



Sua presença me faz rir

Nos dias feitos pra chover

Não há revolta pra sentir

Nem há milagre pra não crer

Chico César





Estou aproveitando o máximo que posso dos últimos dias em que tenho o privilégio de estar em tempo integral com a minha filhota. Tudo o que é bom dura pouco – dizia minha mãe. Tendo a concordar com ela no contexto em que estou tratando.

Foram três meses de convívio intenso. Aprendi coisas que jamais esquecerei, tampouco imaginava ser capaz de realizar. Nada, absolutamente nada, substitui a alegria divina de se ter um filho. Acompanhei o nascimento dela: o seu primeiro chorinho, a primeira injeção, além de alguns exames cruciais para a vida de uma criança e que – ao mesmo tempo – doem de serem feitos.

A Lu ficou seis meses com ela; eu, mais três. Demos o máximo de carinho possível. Paparicamos por todos os lados. E somos eternamente agradecidos a Deus pela perfeição da nossa anjinha. Ela é um amor. Está sempre sorrindo. Tal como o pai, adora música (espero que, no futuro, adore também a leitura). Durante esse tempo, ela conheceu alguns amigos bem chegados com os quais convivemos bastante. Todos queriam agarrá-la, beijá-la. Para nós – pais – isso sempre foi o ápice.

Sempre nos deu e sempre nos dará uma alegria indizível olhá-la em momentos distintos, a fim de verificar se tudo está bem, e notá-la respirando, espreguiçando-se, dando lindos gemidos de preguiça. Não lembro de não ter chorado de emoção ao ver essa cena.

No entanto, a vida diária e cotidiana nos chama. Temos de trabalhar, manter nossos sustentos e, na medida do possível, projetar coisas para a nossa princesa. Certamente, também, estaremos sempre em alerta, absolutamente prontos para quaisquer eventualidades que a paternidade nos imponha.

Mesmo que ela não entenda (só tem oito meses) digo que será um aperto deixá-la para ir ao trabalho, mas que será um prazer enorme voltar pra casa correndo, saudoso daquele sorriso que nos amolece, nos emociona, nos faz ser gratos a Deus, nos faz cada vez mais esperançosos de que a vida pode ser cada dia melhor.

Eu te amo, filha linda!!!

Nossa Maria Flor.





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