18 novembro 2005

CHUTEI A PEDRA E TIREI A UNHA ENCRAVADA

18 novembro 2005
Levi Nauter
Cresci sob um teto sossegado,
meu sonho era um pequenino sonho meu.
Na ciência dos cuidados fui treinado.
Agora, entre meu ser e o ser alheio
a linha de fronteira se rompeu.
Waly Salomão [in Algaravias, Editora 34, p. 21]
Já não aguentava mais. Caminhava, caminhava e desgraçadamente enxergava aquela maldita pedra no meio do caminho. Acho que nunca vou esquecê-la. Mas hoje tomei uma atitude. Puta merda, chutei a pedra. No início doeu o dedão do pé. Foi bom, descobri uma unha encravada. Deixei-a de molho n'água por alguns minutos e, pimba, foi-se.
Agora estou tendo tempo - uma vez que a pedra não atrapalhou mais meu caminho e, portanto, pude chegar em casa - de rir com as piadas contadas no Planalto. Incrivelmente Deputados, que ganham bem para bem intervirem nas questões legais, não sabiam dos prazos de início e/ou término de seus trabalhos nas comissões 'para lamentar'. Contudo, temos ainda de lutar para o fortalecimento da democracia e, nesse ínterim, deslizes irão ocorrer. Ao mesmo tempo teremos de sugerir ao Congresso Nacional que comece a visitar livrarias (essas megastores da vida) na busca de bons livros existentes no mercado que tratam dA importância do ato de ler.
Acho que esse povo começa a ser minha nova pedra. Já sem a unha encravada por não estarem exatamente no meu caminho, o que poderia eu fazer?

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